domingo, 4 de outubro de 2009

a muito óbvia cópia de um original que já de si não era grande coisa

Hoje na sic, estreava a série mais falada da actualidade. A mim, esta definição parece-me meia vazia. O Sócrates também é muito falado, o que não quer dizer que seja bom.
Concretamente, começa hoje Gossip Girl. A minha irmã adolescente convence-me por cansaço a assistir.
Cá estou. Não sei há quanto tempo isto começou, mas parece que foi há uma eternidade.
Também me parece que já vi isto em algum sítio, nomeadamente em "The O.C.".
Parece-me que GG é realmente uma cópia de OC, mas com uma narradora que anda a espalhar os "pequenos escândalos" pelos telemóveis de toda a gente.



De resto, temos a menina-rica ex-alcoolica que se deitou com o namorado da melhor amiga. A melhor amiga, outra menina rica, nunca lhe perdoou ter ido embora do colégio sem avisar, e certamente não lhe irá perdoar as intimidades com o namorado. O namorado é daqueles meninos de família falida que tem que sacar a cabeça de vento de bolsos carregados para salvar o pessoal lá de casa.
Temos também o menino não muito rico e a sua não muito rica irmã cujo pai, mesmo assim, consegue ter a estudar naquele colégio de filhos família. Ora o não tão rico menino está apaixonado pela retornada que nunca conheceu... esta foi original...
Algures aparece o primeiro persoagem que, mesmo típico, consegue ser menos enfadonho. Trata-se do bad boy que é mau para toda a gente, e capaz de infringir todo o tipo de sacanices até aos amigos próximos. Realmente típico, but never gets old.
Entretanto, depois de uma cena de pancadaria pressinto que se acaba de se dar o climax e portanto, o fim deve estar a aproximar-se.
É uma seca, concluo sem surpresa. Realmente, o tema das cabeças-de-vento nos seus high-school dramas, as suas crises de meninos ricos. Ainda há quem veja, o que de qualquer maneira sempre mostra que o vazio ainda tem onde cair.

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