segunda-feira, 18 de dezembro de 2006

O Meu Filme de Natal


Adoro cinema. Tive essa disciplina o ano passado, na Soares, no módulo de Comunicação Audiovisual, adoro ir ao cinema, vasculhar os DVDs nas lojas, e ver o Onda Curta, porque adoro curtas-metragens. Portanto, e lobo-antunianamente repetindo-me
Adoro cinema.
Mas, confesso que o ano passado desisti de ir ao cinema no Natal. Passo a explicar. Fui ao cinema com alguns colegas, a Guimarães. Como foi? Nada bom. O único que ainda nenhum de nós tinha visto era um de desenhos animados, que não posso garantir que não fosse o Lillo & Stitch 2. Estava cheio de famílias felizes com os filhinhos sorridentes, segurando com esse sorriso um colossal balde de pipocas. Sentámo-nos numa das filas do meio, e eu fiquei na ponta. Pus-me a pensar na minha vida, já que os filmes de desenhos animados raramente me agarram, e, a certa altura, estava a suspirar tanto que um rapazinho de seis anos me mandou calar. Um mimo. De uma forma ou de outra, passei o resto do dia em baixo, suponho que precisava de alguém que me dissesse que tudo ia ficar bem. Enfim, coisas natalícias.
Portanto, agora, não vou ao cinema, do meio de Dezembro até ao meio de Janeiro. Fugi.
Agora, limito-me a ver o meu filme de Natal, que é The Nightmare Before Christmas- O Estranho Mundo de Jack, do Tim Burton (Um dos meus definitivamente preferidos.) porque tenho uma edição especial em DVD, logo posso ver em casa dos meus pais, ou no meu PC, no primeiro caso, na sala, debaixo de um cobertor que detesto ficar constipado, e não me ponho a pensar na minha vida, uma vez que este filme me prende, apesar de já o ter visto um número de vezes nunca inferior a 584865497508435646752364162537804945859069, e, mesmo que pusesse, como o vejo sozinho, não haveria criancinha de seis anos que me mandasse calar. Pode ser que um dia ganhe coragem de voltar ao cinema na altura do Natal, não sei. Espero que sim. Por enquanto, não consigo ir. Se fosse, faria o máximo dos máximos por não ficar numa da pontas, porque, ao menos entre os meus amigos, estaria protegido, protegido como acabo de ouvir que a Carolina Salgado vai passar a andar, uma vez que corre perigo, derivado ás graves acusações que faz em "Eu, Carolina"... próxima candidata ao Nobel de Portugal. Isto era um parêntesis. O que eu queria mesmo era perceber porque não vou ao cinema nesta altura. Acho que descobri...

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