sexta-feira, 24 de novembro de 2006

The Bitter End


(Brian Molko; Stefan Oldal; Steve Hewitt)

Since we're feeling so anaesthetized
In our comfort zone
Reminds me of the second time
That I followed you home
We're running out of alibis
On the second of May
Reminds me of the summer time
On this winters day

See you at the bitter end
See you at the bitter end

Every step we take that's synchronized
Every broken bone
Reminds me of the second time
That I followed you home
You shower me with lullabies
As you're walking away
Reminds me that it's killing time
On this fateful day

See you at the bitter end
See you at the bitter end

See you at the bitter end
See you at the bitter end

From the time we intercepted
Feels alot like suicide
Slow and sad, going sadder
Arise a sitting mine
(See you at the bitter end)
I love to see you run around
And i can see you now
Running to me
Arms wide out
(See you at the bitter end)
Reach inside
Come on just gotta reach inside
Heard your cry
Six months time
Six months time
Prepare the end
(See you at the bitter end)



all of you... I´ll see you at the bitter end

segunda-feira, 13 de novembro de 2006

The Gift: Fácil de Entender

OUTRA LOIÇA

Há cerca de uma semana que me encontro no mais pleno extase após o lançamento de "Fácil de Entender" , o primeiro registo ao vivo dos The Gift de Sónia Tavares.
É um livro- DVD- Duplo CD que tem tudo aquilo que um fã poderia desejar. Além dos temas ao vivo, uma selecção irrepreensível, duas músicas novas (645; Nice and Sweet) e duas versões (a versão de estúdio de "Fácil de Entender" e uma versão de "Índios" dos Legião Urbana)
Não posso falar dos Gift sem ser afectado por uma subjectividade óbvia. Poderia escrever milhentas palavras sobre ele, e não ia acertar. Não é possível. Posso tentar.



Acho que os Gift são acima de tudo música e músicas. Boa música e boas músicas. Os Gift são a simplicidade de "Ok! Do You Want Something Simple?" e ao mesmo tempo a complexidade de "Cube", são a festa de "Driving You Slow" e o intimismo de "Me Myself and I", são o dramatismo de "Truth" e a leveza de "Clown", são a suavidade de "The Difference Between Us" e a agressividade de "11:33".
Mas ainda mais do que as canções, este DVD permite ver aquilo que há muito tempo já se tinha percebido: por muito que os discos de estúdio sejam perfeitos, ao vivo a força consegue ser superior. Há alturas (Me Myself and I, 11:33, Cube, My Lovely Mirror) em que até parece ingrato ter um momento tão perfeito num DVD que parece retirar o ênfase á unicidade do momento. Mas por outro lado, essa perfeicção merece estar registada e ser vista vezes e vezes sem conta.


Quem não conhecia os The Gift tem neste uma oportunidade de se redimir e quem não gostava tem uma oportunidade de mudar de opinião.
Não é preciso que o álbum tenha vindo parar directamente ao segundo lugar do top, nem sequer o prémio da MTV para provar que os Gift são o que são: a melhor banda portuguesa e uma das mais sólidas também. Nisto tudo, a única coisa que não é é como é que os Gift ainda não atingiram a plenitude da internacionalização. A vida é um puta e discos bons, são outra loiça.